domingo, 20 de janeiro de 2013

Ops! Mente tumultuada, o que você esqueceu desta vez?!



Que pensamentos povoam a sua mente nos últimos tempos? Estes pensamentos são tão dominadores ao ponto de você esquecer coisas importantes da sua vida, da sua rotina, de seus entes queridos? Se a sua resposta é sim, é hora de parar e relaxar. Calma, ou você pode se arrepender depois!
Algumas pessoas dizem que são capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Outras que tem uma memória privilegiada. Mas existem aqueles que não são assim. E, mesmo os que são, podem falhar. Podemos dar vários nomes a essa falha: cansaço, stress, lapso de memória, sono pesado, distração. Seja qual for o nome que dermos, o fato é que somos seres humanos falíveis e não máquinas!
Esta semana, um fato entristeceu a muitos, principalmente aos diretamente envolvidos. Mais um responsável esqueceu uma criança dentro do carro e, infelizmente, esta veio a óbito. Desta vez foi o pai. Policial, certamente, preocupado com seu trabalho, apagou da memória que não deixara a criança na creche.
Se pudesse voltar o relógio, certamente teria feito diferente. Teria agido com mais calma. Refletido sobre as coisas realmente importantes e inadiáveis. Teria cuidado mais de si mesmo, dado mais atenção a seu corpo e suas limitações.
Não vamos falar aqui das justificativas espirituais para esse acontecimento, nem das consequências que isso acarretará a este pai. Vamos pensar naquilo que estamos fazendo conosco.
Assim como ele, muitos de nós, andamos esquecidos de nós mesmos. Achando-nos “super-homens”, inatingíveis, insubstituíveis. Deixamos de olhar nos olhos de nossos entes queridos, de olhar-nos diante do espelho e verificarmos o tempo que passou e está expresso em nossa face. Deixamos de observar que nosso corpo está pedindo alguma coisa. Uma cama para um merecido descanso, uma paisagem para mergulharmos no íntimo ou em nada, uma visita ao medico para exames periódicos, uma caminhada, um bom filme, um encontro com amigos para “jogar conversa fora” e tantas outras coisas que fazem bem.
Justificamos a falta de lazer ou de cuidados conosco dizendo que não temos dinheiro. As vezes, preferimos gastar dinheiro com o supérfluo ou, não gastar (falsa economia) do que com nosso bem-estar. E nem nos damos ao trabalho de encontrar meios de diversão gastando pouco.
Há quanto tempo não encontramos os amigos para darmos boas risadas?
Cuidemos de nós. Cuidemos de quem amamos.
Vamos diminuir o ritmo e melhorar a qualidade de vida. Mudar o que precisa ser mudado.
Cuidemos de nossa mente para que não nos surpreendamos com ela.
Preta.

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