sábado, 23 de fevereiro de 2013

Uma oportunidade para viver




          Eu pedi a Deus uma oportunidade para viver. Ele me concedeu uma existência inteira.
    Falando assim, parece-nos que uma existência inteira seria 100 anos ou mais. Não necessariamente. Uma existência inteira será sempre todo o tempo de vida correspondente ao período necessário para a minha experiência.
       De quanto tempo você precisa para viver uma experiência? Qual a experiência que você precisa viver? Eis a questão que não podemos responder, mas que podemos presumir.
        Precisamos de um dia, 24 horas, para viver uma experiência. Podemos prolongá-la por mais uns dias se desejarmos ou não conseguirmos concluir o que começamos. Nesse desenrolar de experiências, sempre teremos acompanhamentos que esperamos seja sempre bom. Mas nem sempre é.
       Esses acompanhamentos podem ser pessoas, escolhas profissionais, emocionais, sociais, enfim, aquilo que agregamos por diversos motivos ao nosso dia, às nossas experiências. O que temos agregado às nossas experiências? Como estamos vendo o desenrolar destas coisas em nossa vida?
       Interessante refletir a questão de termos sido nós a pedir a Deus uma oportunidade de viver, assumir o nosso querer. Outra questão é assumir que os acompanhamentos que trazemos nesta experiência também partiram de nós, de nosso querer e que, o desenrolar desta relação, nós e o acompanhamento, é consequência. 
       Se hoje está difícil de desenrolar esta experiência, não temos que culpar a ninguém, nem mesmo a nós, porque culpa não é bom. Tenho que compreender apenas que nós escolhemos este acompanhamento para a nossa vida. Não me lembro, posso pensar. É porque pensamos pouco, ou não pensamos, antes de agir, de escolher. Somos impulsivos e nos acreditamos inatingíveis pela Lei de causa e efeito, mas ela está presente em tudo. O efeito será bom ou mal de acordo com as causas, as escolhas que fizermos no decorrer de nossas experiências.
    Pois é! Deus atendeu ao nosso pedido. Agora é hora de fazermos a nossa parte. Um dia de cada vez, fazendo boas escolhas para acompanhamentos diários e buscando administrar de forma coerente, respeitosa, honesta as escolhas que não nos parecem mais adequadas, porque nós fazemos escolhas equivocadas ou, as escolhas que fazemos se tornam inadequadas às nossas experiências à medida que elas prosseguem, pois nós mudamos um pouco a cada dia, descobrimos novos interesses, novos objetivos. É a evolução do ser, nossa evolução.
      Foi para isso que pedimos a Deus uma oportunidade de viver e Ele nos concedeu. Ele quer que evoluamos! Que sejamos felizes!
     Vamos compreender a vida, a nossa vida e aproveitar esta oportunidade?
      Ficamos na torcida por nós!

     Beijos,
     Preta

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Desgosto da vida. Suicídio



O Livro dos Espíritos, Parte Quarta – Esperanças e Consolações - Capítulo 1 – Penalidades e prazeres terrenos.
*      Pergunta 953 - Quando uma pessoa vê diante de si uma morte inevitável e terrível, é culpada por abreviar em alguns instantes seus sofrimentos por uma morte voluntária?
– Sempre se é culpado por não aguardar o termo fixado por Deus. Quem poderá assegurar, aliás, se o fim chegou, apesar das aparências, e que não se pode receber um socorro inesperado no último momento?
***
O que faz com que alguém tire a própria vida?
Muitas coisas explicam tal fato, mas nenhuma justifica.
Coisas como essa acontecem todos os dias, mas chama a nossa atenção quando ocorre com alguém que conhecemos, ou que está na mídia como se deu com o ator Walmor Chagas. Segundo os jornais, foi encontrado pólvora em sua mão, o que sugere suicídio.
Recentemente também, uma microssérie na televisão, abordou o caso de uma cantora que, sabendo que morreria e provavelmente sofreria muito com o câncer que adquirira, pediu a um fã que a matasse e este o fez, segundo ele, por amor.
É uma ficção, muitos dirão. Mas, quantas pessoas vivem com aquilo que leem ou que assistem. Quantas pessoas enfermas e que também não querem ver seu corpo se destruir com uma doença podem, baseado nisso, destruir a vida de seu corpo.
Quantas pessoas que conhecemos se libertaram de um câncer? Quantas pessoas convivem com doenças tidas como fatais por longo tempo superando o mal ou, mesmo que não, vivendo experiências especiais durante o período em que se mantém vivas?
Conforme ouvimos e falamos, o certo é que “o futuro a Deus pertence”, “Deus é que sabe de todas as coisas”. A nós, cabe o dever de preservar a vida, lutar por ela por mais difícil que pareça, atravessar a tormenta com dignidade.
Não devemos vivenciar tais tribulações sozinhos. Buscar a ajuda de amigos, da medicina, de terapias, da família, da religião, de organizações como o CVV, enfim, buscar ajuda.
Que na mídia saibamos filtrar o que é bom. Que os exemplos adotados sejam os que elevam. Que a nossa conduta seja digna de orientação ao próximo. E que possamos orar por aqueles que, enganados, destroem seu corpo e que, mais cedo ou mais tarde, descobrirão que foram precipitados e que a vida continua.

Abraços,
Preta

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ops! Mente tumultuada, o que você esqueceu desta vez?!



Que pensamentos povoam a sua mente nos últimos tempos? Estes pensamentos são tão dominadores ao ponto de você esquecer coisas importantes da sua vida, da sua rotina, de seus entes queridos? Se a sua resposta é sim, é hora de parar e relaxar. Calma, ou você pode se arrepender depois!
Algumas pessoas dizem que são capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Outras que tem uma memória privilegiada. Mas existem aqueles que não são assim. E, mesmo os que são, podem falhar. Podemos dar vários nomes a essa falha: cansaço, stress, lapso de memória, sono pesado, distração. Seja qual for o nome que dermos, o fato é que somos seres humanos falíveis e não máquinas!
Esta semana, um fato entristeceu a muitos, principalmente aos diretamente envolvidos. Mais um responsável esqueceu uma criança dentro do carro e, infelizmente, esta veio a óbito. Desta vez foi o pai. Policial, certamente, preocupado com seu trabalho, apagou da memória que não deixara a criança na creche.
Se pudesse voltar o relógio, certamente teria feito diferente. Teria agido com mais calma. Refletido sobre as coisas realmente importantes e inadiáveis. Teria cuidado mais de si mesmo, dado mais atenção a seu corpo e suas limitações.
Não vamos falar aqui das justificativas espirituais para esse acontecimento, nem das consequências que isso acarretará a este pai. Vamos pensar naquilo que estamos fazendo conosco.
Assim como ele, muitos de nós, andamos esquecidos de nós mesmos. Achando-nos “super-homens”, inatingíveis, insubstituíveis. Deixamos de olhar nos olhos de nossos entes queridos, de olhar-nos diante do espelho e verificarmos o tempo que passou e está expresso em nossa face. Deixamos de observar que nosso corpo está pedindo alguma coisa. Uma cama para um merecido descanso, uma paisagem para mergulharmos no íntimo ou em nada, uma visita ao medico para exames periódicos, uma caminhada, um bom filme, um encontro com amigos para “jogar conversa fora” e tantas outras coisas que fazem bem.
Justificamos a falta de lazer ou de cuidados conosco dizendo que não temos dinheiro. As vezes, preferimos gastar dinheiro com o supérfluo ou, não gastar (falsa economia) do que com nosso bem-estar. E nem nos damos ao trabalho de encontrar meios de diversão gastando pouco.
Há quanto tempo não encontramos os amigos para darmos boas risadas?
Cuidemos de nós. Cuidemos de quem amamos.
Vamos diminuir o ritmo e melhorar a qualidade de vida. Mudar o que precisa ser mudado.
Cuidemos de nossa mente para que não nos surpreendamos com ela.
Preta.