segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Desgosto da vida. Suicídio



O Livro dos Espíritos, Parte Quarta – Esperanças e Consolações - Capítulo 1 – Penalidades e prazeres terrenos.
*      Pergunta 953 - Quando uma pessoa vê diante de si uma morte inevitável e terrível, é culpada por abreviar em alguns instantes seus sofrimentos por uma morte voluntária?
– Sempre se é culpado por não aguardar o termo fixado por Deus. Quem poderá assegurar, aliás, se o fim chegou, apesar das aparências, e que não se pode receber um socorro inesperado no último momento?
***
O que faz com que alguém tire a própria vida?
Muitas coisas explicam tal fato, mas nenhuma justifica.
Coisas como essa acontecem todos os dias, mas chama a nossa atenção quando ocorre com alguém que conhecemos, ou que está na mídia como se deu com o ator Walmor Chagas. Segundo os jornais, foi encontrado pólvora em sua mão, o que sugere suicídio.
Recentemente também, uma microssérie na televisão, abordou o caso de uma cantora que, sabendo que morreria e provavelmente sofreria muito com o câncer que adquirira, pediu a um fã que a matasse e este o fez, segundo ele, por amor.
É uma ficção, muitos dirão. Mas, quantas pessoas vivem com aquilo que leem ou que assistem. Quantas pessoas enfermas e que também não querem ver seu corpo se destruir com uma doença podem, baseado nisso, destruir a vida de seu corpo.
Quantas pessoas que conhecemos se libertaram de um câncer? Quantas pessoas convivem com doenças tidas como fatais por longo tempo superando o mal ou, mesmo que não, vivendo experiências especiais durante o período em que se mantém vivas?
Conforme ouvimos e falamos, o certo é que “o futuro a Deus pertence”, “Deus é que sabe de todas as coisas”. A nós, cabe o dever de preservar a vida, lutar por ela por mais difícil que pareça, atravessar a tormenta com dignidade.
Não devemos vivenciar tais tribulações sozinhos. Buscar a ajuda de amigos, da medicina, de terapias, da família, da religião, de organizações como o CVV, enfim, buscar ajuda.
Que na mídia saibamos filtrar o que é bom. Que os exemplos adotados sejam os que elevam. Que a nossa conduta seja digna de orientação ao próximo. E que possamos orar por aqueles que, enganados, destroem seu corpo e que, mais cedo ou mais tarde, descobrirão que foram precipitados e que a vida continua.

Abraços,
Preta

domingo, 20 de janeiro de 2013

Ops! Mente tumultuada, o que você esqueceu desta vez?!



Que pensamentos povoam a sua mente nos últimos tempos? Estes pensamentos são tão dominadores ao ponto de você esquecer coisas importantes da sua vida, da sua rotina, de seus entes queridos? Se a sua resposta é sim, é hora de parar e relaxar. Calma, ou você pode se arrepender depois!
Algumas pessoas dizem que são capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Outras que tem uma memória privilegiada. Mas existem aqueles que não são assim. E, mesmo os que são, podem falhar. Podemos dar vários nomes a essa falha: cansaço, stress, lapso de memória, sono pesado, distração. Seja qual for o nome que dermos, o fato é que somos seres humanos falíveis e não máquinas!
Esta semana, um fato entristeceu a muitos, principalmente aos diretamente envolvidos. Mais um responsável esqueceu uma criança dentro do carro e, infelizmente, esta veio a óbito. Desta vez foi o pai. Policial, certamente, preocupado com seu trabalho, apagou da memória que não deixara a criança na creche.
Se pudesse voltar o relógio, certamente teria feito diferente. Teria agido com mais calma. Refletido sobre as coisas realmente importantes e inadiáveis. Teria cuidado mais de si mesmo, dado mais atenção a seu corpo e suas limitações.
Não vamos falar aqui das justificativas espirituais para esse acontecimento, nem das consequências que isso acarretará a este pai. Vamos pensar naquilo que estamos fazendo conosco.
Assim como ele, muitos de nós, andamos esquecidos de nós mesmos. Achando-nos “super-homens”, inatingíveis, insubstituíveis. Deixamos de olhar nos olhos de nossos entes queridos, de olhar-nos diante do espelho e verificarmos o tempo que passou e está expresso em nossa face. Deixamos de observar que nosso corpo está pedindo alguma coisa. Uma cama para um merecido descanso, uma paisagem para mergulharmos no íntimo ou em nada, uma visita ao medico para exames periódicos, uma caminhada, um bom filme, um encontro com amigos para “jogar conversa fora” e tantas outras coisas que fazem bem.
Justificamos a falta de lazer ou de cuidados conosco dizendo que não temos dinheiro. As vezes, preferimos gastar dinheiro com o supérfluo ou, não gastar (falsa economia) do que com nosso bem-estar. E nem nos damos ao trabalho de encontrar meios de diversão gastando pouco.
Há quanto tempo não encontramos os amigos para darmos boas risadas?
Cuidemos de nós. Cuidemos de quem amamos.
Vamos diminuir o ritmo e melhorar a qualidade de vida. Mudar o que precisa ser mudado.
Cuidemos de nossa mente para que não nos surpreendamos com ela.
Preta.