Notícias da internet: Mulher doa rim para ex-sogra como 'pedido de perdão'
Uma mulher doou um rim para a ex-sogra como "pedido
de perdão" pelo sofrimento causado quando ela abandonou o
marido oito anos atrás.
Erica Arsenault, de 42 anos, viu o apelo por um rim feito por Dorothy Wolferseder, de 73, no Facebook da ex-cunhada e imediamente entrou em contato.
Exames mostraram a compatibilidade e então as duas foram para a sala de cirurgia em Massachusetts (EUA).
A doadora não considerou o gesto um exemplo de altruísmo, mas sim uma penitência pela forma como tratara o filho de Dorothy antes da separação.
Erica Arsenault, de 42 anos, viu o apelo por um rim feito por Dorothy Wolferseder, de 73, no Facebook da ex-cunhada e imediamente entrou em contato.
Exames mostraram a compatibilidade e então as duas foram para a sala de cirurgia em Massachusetts (EUA).
A doadora não considerou o gesto um exemplo de altruísmo, mas sim uma penitência pela forma como tratara o filho de Dorothy antes da separação.
Scott Wolferseder, de 49 anos, o ex-marido, disse ao
"Boston Globe" por que Erica se submeteu à arriscada cirurgia:
"Foi por causa da dor que ela causou não só a mim, mas aos nossos dois filhos e à minha mãe. Esta foi a forma de consertar as coisas".
Erica e Scott se casaram em 1993 e se divorciaram oito anos depois. Os detalhes da separação continuam em segredo.
A doadora se casou novamente e teve total apoio do atual marido para fazer a cirurgia e ajudar a ex-sogra. O transplante foi um sucesso.
"Foi por causa da dor que ela causou não só a mim, mas aos nossos dois filhos e à minha mãe. Esta foi a forma de consertar as coisas".
Erica e Scott se casaram em 1993 e se divorciaram oito anos depois. Os detalhes da separação continuam em segredo.
A doadora se casou novamente e teve total apoio do atual marido para fazer a cirurgia e ajudar a ex-sogra. O transplante foi um sucesso.
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Uma bela forma de pedir perdão: salvar a vida!
Quando conseguimos perceber que nossa atitude causou
mal a alguém sentimos uma necessidade de retroceder, de fazer diferente. Mas, apagar
o que foi feito ou dito não é possível. Como aquela mensagem tão conhecida nos ensina,
depois que amassamos uma folha de papel, por mais que tentemos alisá-la, ela
nunca mais será a mesma. O que fazer então?
Lemos em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no
capítulo X, item 5: Reconciliai-vos o mais depressa possível com
o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos
entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais
metido em prisão. - Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não
houverdes pago o último ceitil. (S. MATEUS, cap. V, vv. 25 e 26.). Esta companheira fez exatamente isto, não
deixou pra depois. E fez isso de uma forma bem difícil, deu uma parte de si, de
seu corpo. Fez feliz àquela que sofria fisicamente e aos seus familiares que
temiam por sua vida. Mostrou que compreendeu o sentido da vida, da amizade. Compreendeu
aquele outro ensinamento de Jesus contido no mesmo livro, capítulo XI, item 1: (...)
"Amarás o Senhor teu Deus de
todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e
o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham
contidos nesses dois mandamentos." (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)
Quantas
vezes ofendemos nossos irmãos e nem mesmo percebemos? E quando percebemos, não
temos coragem de pedir perdão, fingimos que nada aconteceu. Mas, vez por outra,
somos traídos por nossa consciência que nos apresenta o fato à lembrança como a
nos dizer que deixamos para trás algo inacabado. E, por mais que tentemos
ignorar a nossa consciência, ela torna a nos surpreender com a lembrança do
fato, sem explicações plausíveis ou diante de algum fato semelhante que assistimos,
um relato que ouvimos. E quando insistimos em ignorar e resolvemos passar por
cima desta lembrança, adiamos esta reconciliação para, talvez, outra
encarnação. Neste caso, graças ao esquecimento do passado, certamente
perguntaremos: por que meu Deus, este sofrer? Que mal eu fiz para merecer
isto?!
Historias como essa,
nos levam a refletir em nossas atitudes, no sentido que damos a vida.
Se já compreendemos
que esta existência é apenas uma vírgula em nosso livro da vida e que muitas vírgulas,
pontos, parágrafos virão para construir a nossa história; que está em nosso
poder transformar esta história quantas vezes acharmos necessário mudando seu
final, já está na hora de ao menos começarmos a pensar o que faremos para
viabilizar esta reconciliação enquanto estamos por aqui. Que maneira
encontraremos de pedir perdão àqueles que ofendemos. E isso serve para as
grandes e pequenas ofensas.
É bem provável que
ainda não consigamos doar uma parte de nosso corpo, mas podemos fazer alguma
coisa, não acham?!
Iniciemos este
processo de reflexão orando a Jesus e pedindo a ele força, clareza de raciocínio
e muita coragem para tomar a atitude correta.
Que Ele nos abençoe e
nos ajude a termos êxito nesta empreitada.
Boa reflexão.
Preta
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